E finalmente a atração mais famosa do deserto mais árido do planeta. Valle de la Luna para completar a série de artigos sobre o meu roteiro de oito dias em San Pedro de Atacama. O tour de uma tarde também incluiu paradas na Pedra do Coyote, Centro de Informações e Valle de la Muerte.

Valle de la Luna é um passeio contemplativo a 2550 metros de altura, portanto, pode fazer no primeiro dia sem receio do mal de altitude. Tem trechos de caminhada fácil, vistas incríveis e aquela sensação de se sentir um grão de areia na imensidão da paisagem. O lugar é tão diferente que foi designado por astronautas como o ambiente mais parecido com o encontrado na lua. Inclusive, dizem que ali foram realizados ensaios para algumas viagens espaciais.

O texto continua após os serviços recomendados no destino.

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Valle de la Luna e suas formações rochosas
Valle de la Luna e suas formações rochosas
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Valle de la Luna

Cristais de sal
Cristais de sal

Sal, adobe (tipo de argila) e formações rochosas moldadas pelo vento pra ver de perto e sentir a textura do Valle de la Luna. O guia nos apresenta algumas pedras diferentes, conta histórias e convida para uma subida curta dentro de um vale. Lá encontramos antigas casas de moradores feitas com pedra e cristal de sal, mas o que eu mais gostei foi a vista para as montanhas ao redor.

Ruínas das antigas residências
Ruínas das antigas residências
Rochas enormes no Valle de la Luna
Rochas enormes no Valle de la Luna
Estrada no Valle de la Luna
Estrada no Valle de la Luna
T pelo mundo na Pedra do Coyote
T pelo mundo na Pedra do Coyote

Pedra do Coyote

O local daquela cena super fotografada por quem vai ao Deserto do Atacama. Você sentado em uma ponta de rocha, na beira do penhasco, sobre o Valle de la Luna e com vista para a Cordilheira de Sal. Entendeu o porque do nome? Lembra o cenário árido onde o personagem Coiote, dos desenhos animados, tenta pegar o Papa-léguas.

Posição certa do fotógrafo pra tirar a foto famosa na Pedra do Coyote
Posição certa do fotógrafo pra tirar a foto famosa na Pedra do Coyote

Antes de descer da van o guia avisa que pode não ser muito agradável pela quantidade de gente querendo fazer a tal foto, afinal, só pode ser um por vez. A primeira impressão foi boa porque havia apenas uma van e nós, mas a sorte durou pouco e um ônibus chegou antes de eu tirar a minha foto. O povo sem educação não respeitou fila e ainda ficava apressando quem fazia pose. Tirei minha foto de qualquer jeito e só depois percebi o ângulo certo da foto famosa.

Atualização do leitor!

Conforme informação da leitora Anna, a Pedra do Coyote não está mais acessível por risco de rachadura. Provavelmente o roteiro foi alterado.

Marco na frente do Centro de Informações
Marco na frente do Centro de Informações

Centro de Informações

Na entrada do Valle de la Luna tem um pequeno museu com todos os tipos de rocha encontrados na região devidamente etiquetados. E nas paredes, painéis contam a história geológica do lugar. A parada no Centro de Informações é para usar o único banheiro do passeio, mas vale ser rápido e dar uma volta pelo corredor do museu.

Valle de la Muerte ao entardecer
Valle de la Muerte ao entardecer

Valle de la Muerte

Brinde aos dias incríveis no Atacama
Brinde aos dias incríveis no Atacama

E pra terminar, um brinde no cenário mais espetacular do dia. O Valle de la Muerte dourado com as luzes do pôr do sol e vista para o Licancabur, o vulcão mais conhecido do Atacama. A chegada é um tanto tensa pelo caminho estreito e penhascos por todos os lados, mas era tudo brincadeira do guia pra dar um pouco de emoção. Ele tinha uma vista melhor do que a nossa e sabia muito bem o que estava fazendo na direção.

Enquanto ele montava a nossa mesa com comidas e bebidas, aproveitamos todos os espaços pra tirar muitas fotos e esquecer a impressão ruim da parada anterior. Salud!

Vulcão Licancabur
Vulcão Licancabur
Cores do pôr do sol
Cores do pôr do sol
Dunas, vulcões, formações rochosas, penhas e sal
Dunas, vulcões, formações rochosas, penhas e sal
Cordilheira de la Sal
Cordilheira de la Sal

 

Tome Nota

Vestida para o frio do final do passeio durante o inverno
Vestida para o frio do final do passeio durante o inverno

O Valle de la Luna é enorme e tem diferentes opções de atividades, alguns vão de bicicleta, outros fazem trilhas longas e a maioria faz exatamente o que estou contando agora. Por isso e pela proximidade de San Pedro de Atacama, é sempre cheio de gente e tem pacotes oferecidos por todas as agências da região. O que diferencia um do outro é o serviço prestado (conforto da van, atenção do guia e o atendimento desde a contratação) e as delícias oferecidas no coquetel.

Fiz Valle de la Luna com a Flaviabia Expediciones e, mais uma vez adorei a simpatia do guia e as delícias oferecidas no happy hour. Para reservar o passeio e ainda ganhar desconto, escreva para o email contato@flaviabiaexpediciones.com lembrando de mencionar que leu aqui no Territórios para ganhar desconto em qualquer passeio da agência. O tour dura quatro horas com saídas 15h ou 16h (inverno). Inclui transporte ida e volta desde o hotel e coquetel com petiscos, vinho, sucos naturais e doces.

O que levar: Sapato confortável para caminhar (limpe após o passeio porque o sal corrói vários materiais) e jaqueta corta vento. Se for inverno, jaqueta grossa e touca porque o anoitecer é gelado e nada protegido do vento. Água e protetor solar são essenciais pra se sentir bem no deserto.

#JustFunChile é um projeto de Territórios e As Peripécias de uma Flor. Contamos com o apoio de hotéis e empresas locais, inclusive este passeio.

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Letreiro Valle de la Luna

Fotos de Roberta Martins e Gardênia Rogatto.

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Autor Roberta Martins

Comunicadora, idealizadora deste site, fotógrafa e guia de turismo. Há 16 anos relata suas experiências de viagem focando em cultura e aventura. Saiba mais na página da autora. Encontre no Instagram

3 Comments

  1. Estive no Atacama em janeiro de 2017 e não é mais permitido tirar foto na Pedra do Coyote pelo risco de rachaduras.

    • Obrigada pela informação Anna. Fui em junho e já é o segundo leitor que avisa de mudanças. A outra é não poder mergulhar na Laguna Cejar. Vou acrescentar ao texto

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