Há um ano, finalmente tive a oportunidade de ver o Grand Canyon ao vivo, à cores e no embalo de uma bicicleta. O seu colorido se exibia mais vivo do que o esperado para uma região tão seca em dia nublado (meus lábios rachados que o digam). A intensidade dos amarelos, vermelhos e verdes impressionou e se intensificou nos ligeiros momentos de sol. Fenômeno motivado pela quantidade extra de chuva de inverno que insistia em continuar naquela primavera.
Estar na beira do maior cânion do mundo nos faz compreender o motivo de ser eleito uma das maravilhas naturais do nosso planeta. O Grand Canyon merece todos esses títulos e uma aproximação mais íntima do que apenas observar dos mirantes. Ele deve ser sentido mergulhando nas águas do rio Colorado, percorrendo até as trilhas mais profundas e vendo ele sair das sombras no espetáculo do nascer do sol
Dizer que a natureza foi generosa é pouco para falar do Grand Canyon, localizado no Arizona, Estados Unidos, e considerado uma das sete maravilhas naturais do mundo. Para mim, conhecer o parque significou confrontar-se com dimensões muito mais profundas (tanto como os mais de 400 km2 de largura ou dos 1.600 metros de profundidade) do que conhecemos, do que entendemos como vida e o nosso planeta.